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  Anatomia de Madeira
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Equipe: Claudia Franca Barros (coordenadora)
Cecília Gonçalves Costa
Neusa Tamaio
Arno Fritz das Neves Brandes
Rachel Rodrigues de Oliveira

Anatomia Vegetal é o ramo da botânica que estuda a estrutura interna das plantas, isto é, a investigação das células e tecidos que compõem estes organismos. Os primeiros estudos anatômicos surgiram no século XVII com Nehemiah Grew (1641-1712), na Inglaterra e Marcello Malpighi (1628-94), na Itália.

O desenvolvimento desta ciência está diretamente relacionado com a evolução do microscópio. Graças ao avanço tecnológico destes equipamentos, a anatomia vegetal tornou-se mais abrangente, colaborando na investigação da diversidade biológica e buscando caracteres importantes para a separação das espécies. Além disso, outros enfoques têm sido dados, dentre os quais destacam-se: desenvolvimento de tecidos, relação forma e função, aspectos evolutivos, e estratégias de sobrevivência em diferentes ambientes.

Os objetivos das pesquisas em anatomia vegetal do Programa Mata Atlântica do Jardim Botânico do Rio de Janeiro concentram-se em duas vertentes principais: a diversidade biológica das espécies e as estratégias de sobrevivência, utilizando principalmente anatomia da folha e da madeira.

Na primeira vertente são estudadas as famílias mais representativas para a Floresta Atlântica e que constituem grupos complexos devido à semelhança morfológica de suas espécies. Até o momento estão sendo realizados trabalhos em Lauraceae, Rubiaceae, Melastomataceae, Myrtaceae, Monimiaceae e Leguminosae.

A diversidade de estratégias de sobrevivência tem sido abordada em estudos de variação intraspecífica, periodicidade de crescimento radial, dendrocronologia e, mais recentemente, seqüestro de carbono.

Dentre os resultados obtidos merecem destaque a publicação dos livros da série Madeiras da Mata Atlântica, que descrevem a anatomia da madeira de espécies deste bioma, em suas diferentes fisionomias. Até o momento foram descritas, cerca de 100 espécies, contidas nos três primeiros volumes de uma série de cinco.

Os trabalhos em anatomia da madeira contribuem para o enriquecimento das coleções científicas do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, especialmente da Xiloteca, com um acervo de aproximadamente 9.000 amostras de madeira. Atualmente a Xiloteca do Jardim Botânico do Rio de Janeiro é a coleção referência para madeiras da Mata Atlântica, com cerca de 500 amostras oriundas de diferentes fisionomias do estado do Rio de Janeiro.

Produção Bibliográfica:

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