Digite a palavra-chave
que procura no site
   
   
 
 
 
  TAXONOMIA
Enviar por e-mail




Taxonomia é a ciência que lida com a descrição, identificação e classificação da diversidade biológica. Na botânica, os taxonomistas têm como principais atividades determinar a classe, ordem, família, gênero ou espécie de uma planta e, desta forma, reconhecer os níveis de parentesco para entender os processos evolutivos envolvidos na diversidade vegetal.

Como são desenvolvidos os estudos?

Os estudos taxonômicos no Programa Mata Atlântica (PMA) são desenvolvidos a partir dos estudos taxonômicos e dos levantamentos florísticos e/ou fitossociológicos. Nesses estudos são realizadas expedições às áreas de atuação do PMA, com o objetivo de coletar amostras de plantas com flor e/ou fruto, em caminhadas livres ou dentro de unidades amostrais (parcelas) para a documentação da flora. Após a coleta essas amostras são herborizadas, ou seja, são desidratadas, catalogadas e, depois de identificadas, depositadas no herbário do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (RB).

O estudo taxonômico

 Os avanços na taxonomia são fundamentais para o conhecimento e conservação da diversidade de plantas. Logo, providenciar uma base de dados com nomes científicos corretos e disponibilizar informações botânicas atualizadas se torna imprescindível. Desta forma, o PMA vem realizando estudos taxonômicos em grupos relevantes, sejam de elevada diversidade ou pouco conhecidos, da flora da Mata Atlântica.

O estudo florístico

Florística é o ramo da botânica que se ocupa em inventariar e identificar as espécies que compõem a vegetação de uma determinada área ou região, além de recolher informações relativas ao habitat, época de floração, número de indivíduos, etc. Na florística, as amostras de plantas são obtidas em caminhadas livres em diferentes localidades, ou seja, são coletadas amostras apenas de indivíduos que se encontram em estado reprodutivo, isto é, com flor e/ou fruto. Tais estruturas reprodutivas são fundamentais para que seja reconhecida a identidade taxonômica da planta, ou seja, a que espécie aquele indivíduo pertence.

O estudo fitossociológico

Fitossociologia é o ramo da botânica que estuda as comunidades vegetais, suas inter-relações e relações com o meio ambiente. Na fitossociologia, as amostras de plantas são obtidas a partir de indivíduos localizados dentro de unidades amostrais denominadas parcelas e no estado em que se encontram, ou seja, mesmo sem flor e/ou fruto são coletadas amostras contendo apenas folhas. Essas unidades amostrais podem variar de forma (quadrada, retangular ou circular) e de tamanho (1x1, 2x2, 3x3, ..., 20x50m).


Principais objetivos

• Possibilitar o conhecimento taxonômico das espécies vegetais , contribuindo para ampliar o conhecimento sobre a flora da Mata Atlântica
• Identificar as áreas remanescentes de Mata Atlântica com elevada riqueza de espécies e endemismo, portanto prioritárias para conservação;
• Levantar as espécies raras, ameaçadas de extinção ou com problemas de conservação, ocorrentes no estado do Rio de Janeiro;
• Enriquecer o herbário do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (RB), por meio de coletas em áreas representativas ou pouco conhecidas e intercâmbio de duplicatas;
• Coligir informações sobre a biologia das espécies, tais como hábito, preferência de habitat, distribuição geográfica e dados de floração e frutificação.

Resultados já alcançados

Através desse estudo está sendo possível realizar revisões taxonômicas em grupos representativos da flora da Mata Atlântica e gerar listagens das espécies vegetais em áreas remanescentes no estado do Rio de Janeiro, principalmente em áreas de atuação do PMA: Reserva Ecológica de Macaé de Cima (Nova Friburgo) – LINK PARA LISTA?, Estação Ecológica Estadual do Paraíso (Guapimirim), Reserva Biológica de Poço das Antas (Silva Jardim), Reserva Biológica União (Casimiro de Abreu), Reserva Biológica do Tinguá (Nova Iguaçu) e Parque Nacional do Itatiaia (Itatiaia). São cerca de 45.000 exemplares subordinados a 4.000 espécies catalogadas para a flora da Mata Atlântica. Os resultados obtidos têm permitido acrescentar informações de grande relevância, tais como: a descrição de mais de 30 novas espécies; as espécies endêmicas, isto é, que ocorrem apenas na Mata Atlântica do Rio de Janeiro e as espécies raras ou ameaçadas de extinção na natureza, por exemplo. Estudos dessa natureza têm permitido responder, ainda, questões do tipo: “que outras áreas e regiões do mundo ocorrem plantas da Mata Atlântica?”, ou ainda “que espécies habitam a Mata Atlântica e também podem se encontradas em outros tipos de vegetação?”. Respostas para questões científicas de outra natureza dependem da continuidade dos estudos ou ainda da implantação de novas linhas de pesquisa. Entretanto, o que se conseguiu até o momento são informações substanciais que podem subsidiar, por exemplo, o plano de manejo das Unidades de Conservação bem como nortear estratégias de conservação de espécies e de seus habitats.

 



Enviar por e-mail

 

 

 

 

 

volta à página inicial
Azimutt Business Intelligence Model